18 março 2011

Dar valor depois que perde: um drama universal?

" Se existe algo que eu não entendo é gente que só dá valor para as coisas depois que perde. Acontece com todo mundo. Uma vez ou outra. Até aí tudo bem. Não é preciso ter muita inteligência pra saber o quanto algumas coisas nos são caras. Mas num é que – de repente – a gente esquece? Vive achando que o passado era melhor, que a grama do vizinho é mais verde? Então, meu amigo, está na hora de rever seus conceitos. Essa coisa de “eu era feliz e não sabia” é coisa de gente fraca e não pega nada bem. A era do saudosismo já era, inventar um passado perfeito (pra aliviar o presente) não vai te fazer crescer. NUNCA.


Será que a gente precisa perder a casa, a saúde, o emprego (e o respeito) pra lhes dar os devidos valores? Será necessário que o amor se vá para ver o quanto ele era especial?

Sejamos sinceros: será que precisamos PERDER para, depois, aprendermos a VALORIZAR?

Ah, não. Eu estou cansada. Chega de ser a “mulher da vida” de um bando de bocomocos que só me deram valor depois que eu me mandei. Não é sempre assim? A gente aguenta o que pode, faz de tudo pra relação dar certo. Aí um belo dia acordamos de saco cheio e resolvemos dar no pé e pensar mais na gente. Nessa hora, o céu se abre, uma luz incide no meio da cabeça dos pobres moços e eles conseguem enxergar o quanto a gente era incrível. Incrível é pouco, na verdade. Eles vêem o quanto éramos mulheres de verdade, parceiras de qualquer crime, que aguentávamos todas as chatices e ainda fazíamos um carinho gostoso antes de dormir. Parece familiar? Pois é. Aí a gente muda de classe. De CHATA a gente vira A mulher. A santa. A deusa. A insubstituível.

Ô céus, e o pior é que isso acontece em todas as áreas da vida da gente. Lembra daquele emprego bizarro? Ai, que saudade (já que o de agora é muito pior!). Lembra da sua adolescência (ah, que tempo bom, arguição é a melhor coisa da vida!). Bom, como vocês podem ver, estou meio alterada hoje (o que, com a graça de Deus, me faz escrever 1500 caracteres por minuto) e, por isso, resolvi extravasar minha indignação diante de todas as criaturas (inclusive eu, vai saber) que cometem o deslize de achar que o passado é sempre melhor.

Se o passado foi bom, ÓTIMO! Guarde-o na memória e faça seu AGORA ainda melhor. Que tal? Difícil? Então vamos lá. (Quando eu fico nervosa eu viro um livro de auto-ajuda, me acudam!).

Regra número um: a gente tem memória seletiva e SÓ lembra das partes boas. Dos anos que foram coloridos. Das pessoas legais. Dica pra não cair nessa furada: seja realista e lembre-se de todos os defeitos alheios e todos os sentimentos ruins que você sentiu. Regra dois: pra mim, um cara (ou um trabalho ou um amigo) que não te dá o devido valor deve ser rebaixado. É, rebaixado mesmo. Então, se o cara resolveu te dar valor AGORA, ao invés de você agradecer e bater seus enormes cílios, se pergunte: um indivíduo que vive nesse estado de insatisfação constante vale a pena? Regra número três: essa é a mais difícil. Sinta-se agradecido. Verdadeiramente agradecido. Por tudo o que você tem HOJE. Por tudo o que você É. Seja honesto com seus sentimentos. Não se supervalorize. Nem tampouco se subestime. Seja forte. E bote pra quebrar (se vier a calhar).

No mais, é só viver com o coração ABERTO. Afinal, o mundo anda tão louco que quem não aproveitar o presente vai se arrepender amanhã. Essa é a minha única certeza.

Este texto vai para os ex-namorados que nos consideram a mulher da vida deles, depois de aprontarem por aí. Rapazes nós não curtimos homem cagão. Portanto, valorizem a próxima CRESÇAM. E nos esqueçam.

Aos que nos dão o devido valor a gente retribui. "



Fernanda Mello *---*




P.S: Isso que é texto... e o pior* é que é exatamente assim que acontece, a mais pura verdade.
É mais fácil passarmos a vida olhando para trás ou idealizando o futuro, do que vivenciando o 'aqui e agora'... perdemos tanto tempo com isso, 'eu' perdi tanto tempo com isso que vocês não fazem ideiaaaaaaaaaaaaaaa...
Mas que bom que a 'maturidade' já chegou, ninguém é feliz vivendo como se tivesse 15 anos o tempo todo, isso é impossívelllll!

Síria Lago.

05 fevereiro 2011

... é amor e isso basta!


Sejam naquelas noites sem dormir por conta de meus pensamentos voltados para você, seja pelos dias perdidos chorando a falta que você faz quando esteve longe ou que seja mesmo pelo vazio que sentia antes mesmo de te conhecer...


Seja pelas lágrimas que já derramei discretamente ouvindo você contar como foi a sua 1ª vez... o seu 1º beijo... o seu 1º fora (mulher insiste em saber essas coisas, pq?) ou como e quem foi a 'primeirazinha' a te fazer chorar por amor. Mais tudo isso foi escolha minha, pq no fundo, queria ter sido 'eu' a 1ª a cruzar o eu caminho... eu teria te poupado tudo isso.

Mas me contento em ser a última a tocar o seu coração, em ser a única que consegue te acalmar, ser a mãe dos seus filhos, ser aquela que você pode chorar sem constrangimento... que você pode dar a mão pq vai te acompanhar aonde você for e que só de saber que você existe e que farei parte da sua vida para sempre, já me deixa muito feliz.

Independentemente da situação, o que sempre prevaleceu e prevalece é o que você desperta em mim, desde há muitooo tempo atrás, é engraçado: 'eu já te amava!'

Você me mostrou o que meu coração, até então, não conhecia: 'pertencer a alguém', você já pertenceu a outras, mas eu, só pertenci a você e nem me importo com isso.



Você fez com que a vida valesse a pena, fez com que eu compreendesse todas as canções de amor, e entendesse o sentido delas. Se não existiam palavras pra explicar, eu pude perceber tudo através dos seus olhos, talvez neles eu tenha encontrado as respostas que procurava. Nunca espere que eu explique o 'porquê' de tanto amor. Talvez eu te ame por tudo que você me apresentou e por tudo que você fez e faz por mim. Talvez eu te ame pelo sentimento que você faz florescer em mim, ou pelos momentos que vivemos juntos. Não importa quando isso começou, somente espero que nunca termine. Não importa o motivo desse amor. É amor e você vai estar para sempre ligado a mim. E isso basta! ♥

22 janeiro 2011

A joia não era para você...

Você vê uma joia fina e a quer, mesmo sabendo que ela já pertence a alguém, mas a sua ambição é tão grande, sua mente governa tanto o seu corpo que você tem a petulância de querer levá-la embora com você... você insiste, tenta convencê-la de que daria certo, não sabendo você, que você é insuficiente para ela, você jamais frequentaria os lugares que ela gosta. O brilho dessa joia em seu pescoço não seria o mesmo brilho que reflete no pescoço do seu dono... por fim, você baixa a cabeça, retorna para o seu sonho e faz questão de continuar sofrendo, mesmo vendo a joia brilhar, alguns dias radiante, já em outros 'ofuscada' mas não deixando de brilhar nunca.
Realmente, a ambição do homem cega-o para a verdadeira felicidade.
Contente-se... acostume-se...

Quem sabe você não encontre uma semi-joias ou bijuteria bem trabalhada que te complete. Reflita isso... mas com o coração aberto, sem sentir-se ofendido.


Simplesmente, a joia não era para você...


Síria Lago.

21 janeiro 2011

Ainda dá tempo de você fingir que não me viu...



Um signo de ar, mutável. Eu me distraio com tudo e você não imagina a facilidade que eu tenho de viajar sem sair do lugar. Mas nem tudo que nasceu comigo, ficou. Algumas situações amarraram meus pés no chão, fazendo com que eu me agarrasse firmemente à realidade. Paixões platônicas, lindo... são para crianças. Foi isso que eu repeti silenciosamente, até me convencer. E funcionou! Esqueço com impressionante rapidez do meu interesse. Ah, as coisas ficam tão mais fáceis desse jeito!

Não me escolha como a eleita dos seus dias. Escolha uma dessas meninas com perfis de orkut todos iguais, que gostam de msn, que querem ser pedidas em namoro. Essas meninas que choram e sofrem, depois esquecem e ficam submissas. Dessas que conseguem se apaixonar, se apegar, amar. Eu não sou assim.

Eu sou fria e jogo com as pessoas - não por maldade, mas porque inconscientemente me envolvo com brincadeiras, que na verdade são vidas de gente que ama e sofre de verdade. É, procure a saída mais próxima e parta de vez para uma relação humana, comum, sólida, eterna na sua duração e cheia de palavras e promessas de carinho. Eu tenho aflição de toque e sou incapaz de jurar amor sem pensar e ter certezas. Eu também erro e me atrapalho, sou acostumada a ter o controle das coisas e saber exatamente o seu próximo passo, gosto dessa segurança.

E quando percebo que estou perdendo controle sobre mim, prefiro dar as costas... e foi exatamente isso que eu fiz - dei as costas. Não que eu fizesse de você um objeto qualquer, não foi isso e não é isso. Idealizei demais, e no 'cara-a-cara' não foi nada do imaginado.



... eu machuco as pessoas e não me gabo disso.

Eu faço com que elas se apaixonem por mim como um desafio, como uma criança testando seus limites. Então enjoo do meu jogo e não dou explicações. Destruo corações que se abrem pra mim com tanto esforço, na esperança de terem encontrado alguém legal. Ainda dá tempo de você fingir que não me viu. Se você nem ao menos me diferencia das outras pessoas que te cercam, como eu imagino, permaneça assim.



Não se aproxime, não se apaixone

Ponto Final - Mayara Freire



Quebrei o aquário com o maior prazer do mundo. Eu matei os dois peixes, deu um pouco de dó da fêmea, ela demorou mais pra morrer. Mas, sinceramente? Não estou com pena deles. Peixes morrem todos os dias, assim como pessoas. Ciclos se encerram todos os dias, assim como o dia acaba, como o amor é destruído ou construído. Todos os dias. Quem sabe, essa não seja toda a emoção da vida, não é mesmo?

Depois rasguei o embrulho do pijama, e queimei. E a tesoura me foi útil na hora de cortar o pijama em pedacinhos irreconhecíveis. O pingente de sol deve estar em algum lugar da rua, já que eu joguei da varanda aqui de casa.

Depois as coisas na parede do quarto devem estar em alguma lixeira; notei a presença da mãe tirando os papéis do chão enquanto eu dormia. Espero, sinceramente, que ela não os tenha guardado.

E, eu acho que depois que eu surtar e tacar o celular do vigésimo andar e ter o prazer de vê-lo esmigalhado no chão, eu me sinta bem melhor. Melhor do que estou agora.

Sinceramente, achei que fosse estar pior. Mas, não. A vida é feita de escolhas. Ok, eu sei que isso é muito clichê; mas é a verdade. Quem sabe, a única verdade nisso tudo.

As coisas costumam passar na nossa frente, se exibindo, prometendo felicidade. E vai da nossa coragem querer pegar e ser feliz, ou não. Daí que tem pessoas que fazem questão de deixar passar, por simples covardia ou vai saber lá o quê. As pessoas surtam e decidem ferir as outras. Depois reclamam de não serem respondidos.

Eu lembro que um dia eu escrevi sobre livre arbítrio. E, depois de tudo, continuo tendo a certeza de que existe uma coisa pré-definida por trás do livre arbítrio, que nos faz tomar aquela decisão por ser exatamente aquela que devemos tomar. Pro nosso bem ou não, mas a gente acaba vivendo uma história que já está traçada, já está escrita, já foi determinada. Aí, basta a gente entender e aceitar tudo isso pra não sofrer mais que o necessário.

E aprendi que, sofrer no dia seguinte é idiotice. Se sofre no dia da dor, o dia seguinte é outro dia e esse dia segue.

Eu já tentei várias vezes me fazer de forte, dizer que eu era durona e que jamais me apaixonaria, ou sofreria, ou cairia na lábia de um idiota que tem um rei na barriga.

Eu sofri. Não nego. Me descontrolei, quebrei o que eu podia quebrar, xinguei o que eu podia xingar, taquei almofadas na parede, me joguei na cama e me chamei de burra, prometi nunca mais ver nem ouvir falar no nome, tomei comprimidos pra dor de cabeça, meu estômago ficou atacado e eu chorava e me contorcia de dor na cama. Depois fiquei até altas horas da madrugada sentada na varanda olhando a lua cheia. Ela estava maravilhosamente linda e o céu não poderia estar mais bonito. Tudo isso normal. Coisas normais que acontece com qualquer pessoa que se entrega, que tem coração, que ama. Que ama de verdade. Que entende o perfeito significado do amor descrito em Coríntios, e que insiste em cumprir tudo o que promete. Coisas normais de uma pessoa que não é movida pela emoção, e mesmo na emoção, fala coisas que tem certeza que vai cumprir. Coisas normais de uma pessoa que mudou e que quer ser feliz, muito feliz.

Mas, no dia seguinte, a pessoa continua sendo normal e a ferida pára de sangrar. Tá dolorida por ser tão cutucada, mas não sangra mais. Depois de uns dias, cicatriza e fica a marca. E não é vergonha carregar as marcas. Pior aquele que não se entrega por medo de sofrer e carregar marcas depois. Como ele vai viver e passar toda a alegria e dor que teve pra outras pessoas? Impossível aprender sem carregar marcas, marcas que pesam, que revoltam, e que as vezes nos faz sentir idiotas. Mas são marcas, e por mais feias que sejam, devem ser motivo de orgulho para quem as carrega.

E quando você se conscientiza que foi melhor assim e que todo mundo precisa ser feliz, e não vai ser mais uma decepção que vai te fazer parar, te fazer desistir, aí você consegue não sofrer mais pela pessoa, não sentir falta. O amor fica escondido em algum canto e depois se cansa de insistir e vai embora, mais ou menos no tempo em que a ferida vira apenas uma marca.

E, mesmo depois de tudo ontem, não me arrependo de absolutamente nada. Eu vivi, fui extremamente nobre em me deixar viver, mais uma vez, tudo o que eu tinha pra viver, com toda a intensidade possível. E como todos os outros, vira mais um texto pro meu blog, mais uma história pro meu livro. De tudo o que foi vivido, de tudo o que foi dito, pra isso serviu. Pra me inspirar a escrever.

Não significa mais nada, a não ser, parágrafos de um desses textos gigantes que eu costumo escrever sem ver a hora passar.

E tudo volta como estava. Você, sendo uns papéis perdidos na minha gaveta de cartas. E eu, pra sempre, presa em algum canto em você. Porque eu ainda acredito no ser humano, ainda acredito nos olhos, na verdade das palavras, e nem tudo aquilo foi em vão ou mentira. E quanto a você, eu liberto de algum canto onde você esteve preso em mim por tanto tempo, e me esqueço, pra sempre, do que você foi e representou. Pra sempre.

E deixo de cumprir a promessa de que mais ninguém seria suficiente. Sim, existe alguém suficiente. Suficiente só pra mim. Do meu jeito. Que não tenha medo e que saiba, sempre, o que sempre quis. E que nunca, nunca desista de mim.



Por: Mayara Freire

*Estava pesquisando algumas citações de livros que já li para montar um DVD de fotos e me deparei com esse texto e resolvi postar aqui.  Intenso não?

25 novembro 2009

                  Perguntaram-me pela felicidade. Respondo: o que faz a diferença é se aquilo que fazemos como trabalho é feito por obrigação de profissão ou amor de vocação. Profissão e vocação são coisas diferentes. Qualquer pessoa, querendo, pode ter uma profissão, basta aprender. Profissão é coisa que se ensina e se aprende. Vocação é coisa completamente diferente. Não pode ser ensinada. Não se aprende. Nasce com a gente. Brota de dentro do corpo/alma, como fonte.
A palavra vem do verbo ''vocare'', que quer dizer ''chamar''. É uma voz interior que chama e indica uma direção a ser seguida. Se essa direção for seguida, é até possível que a pessoa venha a ter momentos de felicidade. Se não seguir a direção indicada, poderá ser rica e poderosa. Mas não poderá ser feliz. Seu vinho vira logo vinagre.

Fernando Pessoa escreveu esses versos assombrosos sobre o amor:

''Quando te vi amei-te já muito antes.
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo...'' 

A experiência do amor é como a experiência do se reencontrar com uma imagem que já morava dentro da gente, desde muito antes. No reencontro, a alegria acontece. O mesmo é verdade da vocação. Ela nasce com a gente, misteriosamente. Ela é o nosso caso de amor com algo que se faz. Qual a diferença entre quem trabalha por profissão e quem trabalha por vocação? O primeiro trabalha pelo ganho; o segundo seria capaz de pagar para poder fazer o seu trabalho, o que lhe dar prazer. Trabalha como quem faz amor, como quem se brinca!
                                                                                                                                             Rubem Alves. 

Vocação pra mim é você fazer o que gosta com uma espontaneidade surpreendente... é você fazer aquilo que mais gosta com dedicação, disciplina e humildade!
E eu agradeço tanto a Deus por me conceder a graça de poder exercer a minha vocação juntamente com a minha profissão... ambas caminhando lado a lado... e com maravilhoso desempenho, tão nato que até eu me surpreendo!!! É ter paz e amor no coração!                                                                                                                                            

23 novembro 2009



Estava lembrando do medo que eu tinha em falar 'eu te amo' para as pessoas, acho que era medo de mostrar fragilidade, mostrar redenção, de que depois tudo perderia a graça para elas.... e para mim principalmente! E pensando assim perdi tanta coisa boa nessa vida... perdi a imagem de um sorriso, o abraço confortador... o beijo ardente! Só não perdi as pessoas que me amam realmente... pq para elas isso não significou muito... certas coisas são tão sensíveis... não precisa ser nenhum observador exímio para perceber atitudes perante nós do que é o amor, ou de que somos amados e amamos...

Que bom que as pessoas também sempre facilitaram as coisas para mim... era comum eu responder:
'Eu também!'... mais quando eu pensava em falar um: '-Eu também te amo' sentia uma trava, um bloqueio...
Um certa vez me explicaram isso... e é algo complicado de eu resumir aqui numa página virtual... tem algo haver com vidas passadas, abandono... desilusão, essas coisas que quase ninguém entende ou prefere não entender.

Hoje, eu com meus 25 anos, está tudo tão mais fácil... os sentimentos estão menos confusos... sei diferenciar uma paixãozinha do que é a maravilha de ser amada e se amar alguém... os apaixonados costumam dizer:
'-Você é minha!'. Já os que se amam dizem: '-Ninguém é de ninguém, vá que eu confio em você... confio em nós!'
Hoje eu uso essa 2ª frase... pode ir querido, eu estarei aqui esperando por você! Talvez você não me compreenda, muitos acham isso meio louco, dizem que é culpa da modernidade, mais não é!
Eu sou assim, não gosto de ninguém preso a mim, quero as pessoas ao meu redor por elas quererem... e não por imposição... pelo medo de ir e não poder mais voltar! Quero meu companheiro ao meu lado sim, eu o amo e sou feliz por ter ele, mais quero dormir com a certeza de que ele está comigo por puro amor e não por pressão ou chantagem... vá querido, pode ir! Sabe pq? Pq eu tbm vou... eu sempre vou... sou uma mulher fiel aos meus instintos... fidelidade pra mim é muito mais do que trair ou não trair!!! Entenda-me como quiser...
                                                                                                                                       Síria Lago